Se pudéssemos ver os espíritos que se encontram nos prostíbulos, veríamos verdadeiros monstros. Os espíritos viciados em sexo se tornam mais feios que os viciados em drogas ou cigarros. Muitos espíritos viciados em sexo moram nos prostíbulos, nos motéis, nas zonas de meretrício. Ali eles aguardam a chegada dos encarnados para juntos praticarem suas orgias sexuais.
Na obra “Esculpindo o próprio Destino” estas cenas são descritas com mais perfeição. Citaremos um pequeno trecho:”Aquelas bruxas já não eram mais repugnantes. Ao contrário, a distorção de suas percepções o fazia identificá-las como exuberantes representantes do sexo oposto, provocadoras e instigadoras de sua volúpia.
Oliveira, então, entregou-se às antigas aventuras, as mesmas que vivera na Terra na companhia de jovens de carne e osso, cuja estética física era linda e extremamente agradável, mas que, em suas almas, os mesmos germens de desequilíbrio as tornavam muito semelhantes às entidades que ali estavam.”
Neste livro percebemos todos os tipos de anomalias sexuais que são praticadas no umbral. Os espíritos saem verdadeiramente esgotados, sem forças e sem ânimo para nada. As entidades parecem bonitas para elas, mas qualquer vidente teria imagens tenebrosas, pois são espíritos muito inferiorizados, muito animalizados. A questão sexual aí é apenas como orgia sexual, sem uma finalidade digna.
O livro “Nosso Lar” de André Luiz mostra o caso de Tobias que estava no outro mundo com suas duas mulheres. No plano terreno ele era casado com Hilda. Tiveram dois filhos e sua esposa veio a falecer. Tobias sofreu muito e resolveu desposar Luciana. Houve muita revolta por parte de Hilda a qual foi aconselhada por sua avó. Hilda concordou. Mais tarde retornam Tobias e Luciana e passaram a conviver juntos na mesma casa. Segundo Tobias “reconhecemos que entre o irracional e o homem há enorme série gradativa de posições. Assim, também, entre nós outros, o caminho até o anjo representa imensa distância a percorrer. Ora, como podemos aspirar à companhia de seres angélicos, se ainda não somos nem mesmo fraternos uns com os outros? Claro que existem caminheiros de ânimo forte, que se revelam superiores a todos os obstáculos da senda, por supremo esforço da vontade; mas a maioria não prescinde de pontes ou do socorro de guardiães caridosos. Em vista dessa verdade, os casos dessa natureza são resolvidos nos alicerces da fraternidade legítima, reconhecendo-se o verdadeiro casamento é das almas e essa união ninguém poderá quebrantar. Informa a esposa Hilda que ela se casou na terra com Tobias devido afinidades espirituais. Eram portanto duas almas que se amavam verdadeiramente no matrimônio.
André Luiz sentindo maiores necessidades de explicações procurou a senhora Laura que procurou satisfazer o nosso irmão. Ela disse para ele que: “ precisamos compreender o espírito de seqüência que rege os quadros evolutivos da vida. Se atravessamos longa escala de animalidade, é justo que essa animalidade não desapareça de um dia para outro. Empregamos muitos séculos para emergir das camadas inferiores. O sexo participa do patrimônio de faculdades divinas, que demoramos a compreender.”
Allan Kardec em “O livro dos Espíritos” pergunta: Questão n. 200 - “Os Espíritos têm sexos”? Não como entendeis pois, os sexos dependem do organismo. Entre eles há amor e simpatia baseados na identidade de sentimentos.” Há portanto uma afinidade muito grande entre os espíritos. O espírito, logo que desencarna mantém o seu perispírito com a última roupagem na terra. Se ele foi homem - continua no mundo espiritual como homem, se foi mulher - continua como mulher. Só os espíritos muito evoluídos pode assumir outras roupagens anterior ou formar uma nova. É assim que vemos em nossos centros as comunicações de um espírito masculino ou feminino. É também uma maneira deles se mostrarem conhecidos aos encarnados.
Ainda na obra “Nosso Lar” há uma passagem interessante a respeito de noivados e casamentos. Em dado momento Lísias diz a André Luiz: “Finalmente, vai você conhecer minha noiva, a que tenho falado muitas vezes a seu respeito”. André Luiz fica intrigado com isto e pergunta se lá também existem tais coisas. Como não, diz Lísias: “Vive o amor sublime no corpo mortal, ou na alma eterna? Lá, no círculo terrestre, meu caro, o amor é uma espécie de ouro abafado nas pedras brutas. A passagem mais bonita é a que ele diz em seguida: “O noivado é muito mais belo na espiritualidade. Não existem véus de ilusão a obscurecer-nos o olhar. Somos o que somos. Lascínia e eu já fracassamos muitas vezes nas experiências materiais. Devo confessar que quase todos os desastres do pretérito tiveram origem na minha imprevidência e absoluta falta de autodomínio. A liberdade que as leis sociais do planeta conferem ao sexo masculino, ainda não foi devidamente compreendida por nós outros. Raramente algum de nós a utiliza no mundo em serviço de espiritualização. Amiúde, convertemo-la em resvaladouro para a animalidade. As mulheres, ao contrário, têm tido, até agora, a seu favor, as disciplinas mais rigorosas. Na existência passageira, sofrem-nos a tirania e suportam o peso das nossas imposições: aqui, porém, verificamos o reajustamento dos valores. Só é verdadeiramente livre quem aprende a obedecer. Parece paradoxo e, todavia, é a expressão da verdade. Em seguida continua: (...) Lascínia e eu fundaremos aqui, dentro em breve, nossa casinha de felicidade, crendo que voltaremos à Terra precisamente daqui a uns trinta anos.
Muitos casais fazem este pacto na espiritualidade. Os planos são elaborados lá e aqui na terra são postos em prática. Acontece que a falta de religiosidade, a incompreensão, a vaidade, o orgulho, a ignorância faz com que muitos assumem planos diferentes, ficando adiado os planos elaborados anteriormente.
A pessoa que também casa e descasa a todo e qualquer momento vai trazer graves conseqüências para o futuro. Ninguém veio à terra para se casar com um e com outro. Há pessoas que já se casaram com 20 pessoas diferentes. Num país onde reina monogamia, isto é inaceitável. Esta pessoa não está nenhum pouco preparada para assumir um casamento e acha que isto é um verdadeiro passatempo. Não se pode brincar com coisas sérias, aliás seríssimas.
Pelo que vemos o casamento no mundo espiritual não é para se pôr em prática a parte sexual, que nem existe mais nos espíritos superiores. Os dois se juntam para melhor elaborar a pauta de trabalho que vai executar no plano terrestre. É como se fosse um encontro de trabalho entre dois executivos: vamos conviver juntos para fazermos isto e isto e mais aquilo, para sanar nossas dívidas, angariar alguns pontos mais a nosso favor, sermos pais de fulano, fulana, sicrano, etc, e tal.
Henrique Pompilio de Araújo
Adorei seu comentario.Ele mostra a versão do que praticamos aqui.
ResponderExcluirParabens.
Eli, quero te parabenizar pelos conteúdos divulgados no Blog, está de uma linguagem muito simples e mas próxima da realidade de vivemos.
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